Aneurismas Intracranianos são dilatações as quais desenvolvem-se nas artérias cerebrais. Eles geralmente apresentam-se, preferencialmente, nas bifurcações dos vasos, nas curvas arteriais e têm seu fundo apontando eminentemente para a direção e sentido do fluxo arterial.
Os fatores de risco para ocorrência de aneurismas incluem: tabagismo, sexo feminine, HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica), história familiar de doenças cerebrovasculare e estado pós-menopausa.
Infelizmente, a taxa de mortalidade por HSA é de cerca de 50% em 30 dias. A manifestação clínica mais comum é o paciente com queixa de dor de cabeça, sendo caracterizada tipicamente como “a mais forte de toda sua vida”.
O tratamento dos aneurismas cerebrais compreende basicamente as técnicas microcirúrgica e endovascular. A escolha da técnica a ser utilizada depende de uma série de fatores relacionados ao paciente e suas condições clínicas, ao hospital e ao cirurgião.
Em suma, tendo em vista a gravidade da HSA, é necessário que o diagnóstico dessas dilatações vasculares cerebrais seja realizado precocemente, para que o tratamento seja o mais eficaz possível e com menor risco de sequelas neurológicas.
Malformações vasculares.
As malformações arteriovenosas (MAVs) são anomalias vasculares raras, constituídas de um “novelo” de vasos anômalos, caracterizados por conexões diretas entre as artérias e as veias, sem a interposição de redes capilares.
O risco de hemorragia cerebral por ruptura de uma MAV é de 2% a 4% ao ano, sendo acumulativo, podendo ocorrer em 20% a 40% dos pacientes em um período de 10 anos, o que confirma um risco significativo.
As crises convulsivas ou crises epilépticas ocorrem em 15% a 35% dos pacientes portadores de MAV como primeiro sintoma. Dores de cabeça ocorrem em até 15% dos pacientes com MAV e, geralmente, não estão associadas a ruptura da mesma. Sendo muito semelhante a dores do tipo ”enxaqueca”.
O diagnóstico precoce, com exames de imagem, antes da hemorragia, propicia um tratamento eficaz com o mínimo de sequela neurológica.
As opções de tratamento incluem microcirurgia, embolização, radiocirurgia, terapias combinadas e o tratamento conservador com a observação clínica seguida de outro possível tratamento futuro. A microcirurgia é a forma terapêutica mais eficaz, com possibilidade de cura dependendo de cada caso.