Os acidentes vasculares encefálicos contribuem com uma importante causa de mortalidade no mundo, sendo a principal em algumas faixas etárias. Acometem cerca de 15 milhões de pessoas por ano, sendo que os eventos hemorrágicos correspondem a 10% a 15% dos casos.
Hemorragia intracerebral é definida como extravasamento de sangue dos vasos para o tecido cerebral. Devido a isto, normalmente é acompanhada de alguma sequela neurológica aguda, tais como: alteração no nível de consciência, déficit motor, alteração na fala, déficit sensitivo, alterações visuais, crise convulsiva e outros.
As causas da hemorragia cerebral espontânea são inúmeras, e podem ser classificadas em dois grupos: primárias e secundárias. As manifestações clínicas mais comuns são a dor de cabeça de início súbito e de forte intensidade. São também associados déficits neurológicos súbitos, frequentemente caracterizados por dificuldades para movimentação de membros, falar ou interpretar a fala, desmaios ou confusão mental.
Crises convulsivas podem acompanhar ou iniciar as manifestações clínicas. Mediante um paciente com tais sinais e sintomas, a busca por assistência hospitalar específica deve ser imediata.
O Tratamento pode ser o acompanhamento clínico, com a identificação e tratamento do fator causal ou a necessidade de drenagem cirúrgica do hematoma cerebral para casos onde há risco de vida.